Uma abordagem cuidadosa e menos invasiva que busca aliviar os sintomas e melhorar o bem-estar do paciente.
A disfunção temporomandibular, conhecida como DTM, é uma condição que afeta a articulação temporomandibular e os músculos ao redor, causando desconforto, dor e uma série de sintomas incômodos. É uma condição que pode prejudicar significativamente a qualidade de vida de quem a sofre, afetando atividades simples como falar, comer e sorrir.
A avaliação de DTM não cirúrgica desempenha um papel fundamental na identificação, diagnóstico e tratamento eficaz dessa condição.
Uma das principais vantagens da avaliação não cirúrgica é a personalização do tratamento. Cada paciente é único, e a abordagem não cirúrgica permite que os profissionais de saúde bucal ajustem o tratamento de acordo com as necessidades específicas de cada indivíduo. Isso significa que as opções de tratamento podem incluir terapias, exercícios, uso de dispositivos e até mesmo modificações no estilo de vida, proporcionando uma abordagem holística para o alívio da DTM.
Dor durante o movimento de abrir e fechar a boca é um sintoma clássico de DTM. A dor pode ser leve a intensa e afetar um ou ambos os lados da mandíbula.
DTM pode causar dificuldades na mastigação de alimentos, especialmente alimentos duros ou de textura irregular.
Algumas pessoas com DTM relatam ouvir sons de estalo ou clique ao abrir a boca. Isso pode estar relacionado à articulação temporomandibular disfuncional.
A DTM pode levar a uma limitação na amplitude de abertura da boca, tornando desconfortável ou difícil abrir completamente a boca.
Além da dor na mandíbula, a DTM também pode causar dor na área da face, que pode ser sentida na bochecha, na orelha ou ao redor da articulação temporomandibular.
Alguns indivíduos com DTM experimentam dores de cabeça, especialmente aquelas que estão relacionadas à tensão muscular na região da cabeça e pescoço.
Em casos mais graves, a DTM pode estar associada ao zumbido nos ouvidos, conhecido como tinnitus.
A tensão muscular causada pela DTM pode se estender para o pescoço e os ombros, resultando em desconforto nessas áreas.
Em casos raros, a DTM pode levar ao inchaço facial, especialmente se houver inflamação na articulação temporomandibular.
Alguns pacientes relatam dor ao falar devido à tensão e ao desconforto na mandíbula.
É importante lembrar que os sintomas da DTM podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos os pacientes apresentarão todos esses sintomas. Se você suspeita que está enfrentando algum dos sintomas mencionados acima, é fundamental buscar avaliação e tratamento adequados com um profissional de saúde bucal para receber o cuidado necessário e aliviar o desconforto.
As disfunções temporomandibulares (DTM) podem ser desencadeadas e agravadas por uma variedade de fatores, e não há uma causa única específica. Esses fatores incluem – mas não se limitam a – eventos traumáticos, estresse emocional, apertamento frequente dos dentes durante o dia, bruxismo do sono, e hábitos como mascar chicletes ou roer unhas. Além disso, a predisposição genética para dores crônicas e problemas na articulação temporomandibular também desempenha um papel importante.
É importante notar que, ao contrário do que se acreditava no passado, estudos recentes destacam que a relação entre a má oclusão dentária e a DTM é limitada, demonstrando que outros fatores desempenham um papel mais significativo na sua origem e desenvolvimento. Portanto, a compreensão dos múltiplos fatores envolvidos na DTM é essencial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.
A avaliação não cirúrgica é muitas vezes menos invasiva e mais confortável para o paciente. Ela minimiza a necessidade de procedimentos cirúrgicos complexos e os potenciais riscos associados. Os profissionais de saúde bucal podem recorrer a técnicas como fisioterapia, controle de hábitos prejudiciais, dispositivos de mordida e outras abordagens não invasivas para proporcionar alívio da dor e melhorar a função da mandíbula.
É importante ressaltar que a avaliação de DTM não cirúrgica não apenas aborda os sintomas existentes, mas também visa a prevenir o agravamento da condição. Portanto, buscar uma avaliação precoce e um tratamento personalizado é essencial para evitar que a DTM interfira na qualidade de vida e na saúde bucal.
Em resumo, a avaliação de DTM não cirúrgica desempenha um papel indispensável na melhoria da qualidade de vida das pessoas que sofrem com essa condição. Ela oferece uma abordagem personalizada, menos invasiva e eficaz para aliviar a dor, restaurar a função da mandíbula e permitir que os pacientes voltem a sorrir, falar e comer com conforto e confiança. Portanto, se você enfrenta sintomas de DTM, não hesite em buscar a avaliação de um profissional de saúde bucal para orientação e tratamento adequado.
Dr. Fernando Delijaicov | Cirurgião-Dentista | CRO-SP 82466
